O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, avançou 0,48% em setembro, após registrar deflação em agosto. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (25/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o indicador acumula alta de 3,76% no ano. Em 12 meses, a variação chegou a 5,32%, acima dos 4,95% registrados no período imediatamente anterior.
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Quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês. O maior impacto veio do grupo habitação, que avançou 3,31%. Na sequência, destacaram-se vestuário (0,97%), saúde e cuidados pessoais (0,36%), despesas pessoais (0,20%) e educação (0,03%).
Os preços da energia elétrica residencial voltaram a ser o subitem de maior impacto positivo no índice. O resultado reflete o fim da incorporação do Bônus de Itaipu, concedido nas faturas de agosto. Além disso, a entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 2, em 1º de setembro, que acrescentou R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos nas contas de luz.
Entre os grupos pesquisados, alimentação e bebidas (-0,35%), transportes (-0,25%), artigos de residência (-0,16%) e comunicação (-0,08%) registraram deflação em setembro. A alimentação no domicílio teve redução de 0,63% nos preços em setembro, com queda nos preços do tomate, da cebola, do arroz e do café moído.
A redução de preços no grupo transportes, por sua vez, foi provocada principalmente pelo seguro voluntário de veículo e pelas passagens aéreas. A respeito dos combustíveis , gás veicular e gasolina registraram queda nos preços, enquanto o óleo diesel e o etanol apresentaram altas.
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