A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, declarou nesta terça-feira (30/9) que o Estado deve acompanhar o setor privado na adoção de novas tecnologias, especialmente nos setores da Saúde e da Educação.
Celina alertou, porém, que a adoção em massa das novas tecnologias, como as redes sociais, gerou um adoecimento na população, especialmente dos mais jovens, e que esse é um desafio ainda enfrentado pelo poder público.
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“O Estado precisa acompanhar a área privada. Por que hospitais particulares nós temos robôs operando e no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda temos cirurgias convencionais em quase todos os hospitais que atendem pelo SUS?”, declarou a vice-governadora durante a abertura do 3° Brasília Summit: Inovação, tecnologia e data centers, evento realizado pelo Lide e pelo Correio Braziliense.
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“Por isso que o Estado precisa realmente acompanhar toda essa modernidade para que a gente possa ser atrativo e competitivo para formarmos verdadeiros profissionais aptos a empregabilidade ao mercado de trabalho, e nós temos tentado fazer essa mudança, essa revolução no DF”, acrescentou.
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Adoecimento
Celina destacou que a pandemia da covid-19, em 2020, obrigou a sociedade a acelerar a adoção de tecnologias, mas que isso gerou consequências. Segundo ela, a maioria dos atendimentos pelo SUS no DF são relativos a questões de saúde mental.
“Nós temos aqui no DF, e não deve ser diferente em Goiás, um adoecimento que acontece com nossos jovens, que recebem uma informação, muitas vezes, superficial e deixando o conhecimento profundo de lado”, enfatizou a vice-governadora.
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