Energia elétrica

Lula sanciona lei que amplia gratuidade na conta de luz para família de baixa renda

Programa garante gratuidade no consumo mensal de até 80 kWh para famílias cadastradas no CadÚnico

A medida fez parte da campanha eleitoral de Lula em 2022 -  (crédito:  Ed Alves CB/DA Press)
A medida fez parte da campanha eleitoral de Lula em 2022 - (crédito: Ed Alves CB/DA Press)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (8/10), a lei que amplia a tarifa social da energia elétrica. A medida fez parte da campanha eleitoral de Lula em 2022 e recebeu a sanção no penúltimo ano do mandato. 

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“O programa garante gratuidade no consumo mensal de até 80 kWh para famílias de baixa renda e cadastradas no CadÚnico. O projeto também trará, a partir de janeiro de 2026, desconto na conta de luz para mais de 55 milhões de pessoas com renda per capita de até um salário mínimo”, disse Lula durante a cerimônia.

Quem pode receber o desconto integral de até 80 kWh:

  1. Famílias do CadÚnico com renda mensal até meio salário mínimo per capita;

  2. Pessoas com deficiência ou idosos (65+) no Benefício de Prestação Continuada (BPC) — que também são inscritos no CadÚnico;

  3. Famílias indígenas e quilombolas do CadÚnico;

  4. Famílias do CadÚnico atendidas em sistemas isolados por módulo de geração offgrid, isto é, módulos particulares, fora da rede elétrica pública.

 Se uma moradia que está dentro desses requisitos e consome 100 kWh por mês, por exemplo, terá 80 kWh zerados e pagará pelos 20 kWh restantes.

Para famílias cadastradas no CadÚnico, com renda per capita de até um salário mínimo e que utilizam até 120 kWh por mês, a isenção, a partir de janeiro de 2026, é parcial. O desconto virá na gratuidade da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), tarifa que equivale a cerca de 12% da conta de luz.

“São 110 milhões de pessoas beneficiadas no programa que garante energia de qualidade, com preço justo, para quem mais precisa”, disse o presidente. “Reforçando a proteção social e dignidade energética da população mais vulnerável”, concluiu.

A cerimônia de sanção teve a presença dos ministros Rui Costa (da Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional).

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LC
postado em 08/10/2025 18:09 / atualizado em 08/10/2025 18:11
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