Petróleo

Silveira comemora licença para explorar margem equatorial e cita soberania energética

O ministro era um dos principais defensores do tema no governo Lula. Em nota, ele afirmou que produção de petróleo no local tem "importância estratégica" para o país

O ministro é um dos maiores defensores da exploração de petróleo na região entre os membros do governo Lula -  (crédito: Antônio Cruz/Agência Brasil)
O ministro é um dos maiores defensores da exploração de petróleo na região entre os membros do governo Lula - (crédito: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou a autorização da exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) à Petrobras, nesta segunda-feira (20/10). O titular da pasta afirmou que a região representa o “futuro da nossa soberania energética” e que o país não pode abrir mão de seu potencial.

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“Fizemos uma defesa firme e técnica para garantir que a exploração seja feita com total responsabilidade ambiental, dentro dos mais altos padrões internacionais, e com benefícios concretos para brasileiras e brasileiros. O nosso petróleo é um dos mais sustentáveis do mundo, com uma das menores pegadas de carbono por barril produzido, assim como a nossa matriz energética altamente renovável, que é exemplo para o mundo”, comemorou o ministro.

O ministro é um dos maiores defensores da exploração de petróleo na região entre os membros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O assunto causou divisão no Planalto desde o início do mandato e uma saia justa do chefe do Executivo com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que abriu divergências em relação ao assunto.

Na avaliação da pasta de Silveira, a exploração da Bacia da Foz do Amazonas deve gerar impactos relevantes para a economia na região. A estimativa total de investimentos com o empreendimento é de R$ 300 bilhões, com a perspectiva de arrecadação estatal de mais de R$ 1 trilhão nas próximas décadas. Além disso, a produção pode gerar mais de 300 mil empregos diretos e indiretos no país.

O local designado para a extração fica a 500 km da foz do rio Amazonas e a 175 km da costa do país, nas águas profundas do Amapá. Em nota, a Petrobras informou que a sonda já se encontra no local indicado para o empreendimento e que o processo de perfuração deve começar imediatamente e durar cerca de cinco meses.

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postado em 20/10/2025 15:15 / atualizado em 20/10/2025 15:17
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