O diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Jair Schmitt, afirmou nesta terça-feira (7/10) que a mineração iegal é “um grande câncer” para o país, especialmente na região amazônica.
Segundo Schmitt, o combate ao garimpo é um grande desafio no Brasil devido à escala que a atividade tomou desde 2017, mas o governo atual conseguiu avanços importantes para reduzir a área afetada.
“Nós estamos vendo um grande câncer, pela situação nefasta que ele causa”, declarou o diretor do Ibama durante a abertura do evento Controles sobre o uso de mercúrio e o futuro da extração do ouro, realizado pelo Correio Braziliense, em parceria com o Instituto Escolhas.
“Vemos efeitos diretos dessa mineração em pessoas próximas, mas também nos trabalhos, como parte dessa atividade ilegal. Existe uma camada do tecido social que está lá, operando a ilegalidade, mas influenciada, comandada, talvez coagida, em algumas situações, a operar dessa forma por estruturas criminosas diversas”, acrescentou.
Schmitt destacou que a mineração ilegal no Brasil explodiu a partir de 2017, tomando a proporção que tem atualmente. Porém, o diretor do Ibama disse que o atual governo, desde que assumiu, vem combatendo essa expansão.
“Hoje, é um grande desafio lidar como problema da mineração ilegal, e o Brasil tem enfrentado isso de maneira bastante assertiva nesses últimos dois a três anos do governo Lula”, emendou.
O seminário, realizado na manhã de hoje, reúne autoridades e especialistas para discutir o impacto negativo do uso de mercúrio na extração de ouro, bem como os prejuízos da mineração ilegal em terras indígenas.
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