FISCAL

Governo busca resolver impasse do Orçamento antes da viagem de Lula, diz Haddad

Informação foi dada pelo ministro Fernando Haddad, na chegada à sede da pasta, nesta terça-feira (21/10). CMO adiou novamente a votação do relatório final da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ontem (20)

O Ministério da Fazenda e a Casa Civil estudam, nesta terça-feira (21/10), as possibilidades para resolver a questão da análise do relatório final da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, que está travada no Congresso Nacional. A informação foi dada pelo ministro Fernando Haddad, na chegada à sede da pasta. Nesta segunda, a votação do texto foi novamente adiada na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

“A Casa Civil e a Fazenda estão hoje estudando a matéria antes do presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) viajar, para que nós possamos encaminhar a questão do fechamento do orçamento, porque você sabe que a medida provisória que perdeu vigência (MP 1303) tinha importantes temas, tanto relativos a despesas primárias quanto em relação a despesas tributárias”, disse o chefe da equipe econômica do governo.

Lula viaja ainda hoje para a Ásia, onde visitará a Indonésia e depois seguirá para a Malásia, para participar da 47ª Cúpula da Asean, a Associação de Nações do Sudeste Asiático. Por conta disso, o titular da Fazenda espera encontrar uma solução até o início da tarde. 

“Nós precisamos equacionar o Orçamento, levar a consideração do Congresso. E isso os dois presidentes das casas estão a par, de que nós temos que encontrar um caminho para ajustar as contas direitinho e não ter nenhum percalço no ano que vem, como não tivemos nos últimos anos”, disse, ainda, o ministro. 

Haddad também rebateu as críticas sobre a falta de cortes de gastos na proposta orçamentária e voltou a afirmar que o governo estaria perseguindo o centro da meta fiscal. Também defendeu o texto enviado ao Congresso e cobrou a votação dos parlamentares. “As pessoas precisam reconhecer que nós não mandamos para lá (Congresso) qualquer coisa. A própria MP 1303 tinha cinco itens que eram cortes de gastos. Eles podiam ter votado, pelo menos isso. Nem isso eles votaram”, desabafou. 

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