
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e o chefe do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Ricardo Saadi, devem comparecer à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no dia 25 de novembro. Foram convidados para esclarecer o uso das chamadas “contas-ônibus”, que vêm sendo utilizadas por fintechs e, segundo parlamentares, acabam servindo de instrumento para o crime organizado movimentar e ocultar recursos ilícitos.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (5/11) pelo presidente da CAE, senador Renan Calheiros (MDB-AL), durante sessão do colegiado.
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As chamadas contas-ônibus permitem que diversas operações financeiras sejam concentradas em uma única conta de uma instituição bancária, o que pode dificultar a rastreabilidade das transações. A prática tem preocupado o Senado, que vê riscos de uso dessas estruturas para lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
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Na sessão anterior, Calheiros já havia cobrado explicações de Galípolo e Saadi sobre o tema. Segundo ele, a comissão quer entender “as excrescências das chamadas contas-ônibus, usadas pelo crime organizado para lavar dinheiro”, reforçando que o assunto se tornou prioridade na agenda econômica do Senado.

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Mariana Morais