
A agência de classificação de risco Moody’s elevou em 0,1% a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil em 2025. A projeção passou de 2% para 2,1%, de acordo com um relatório publicado nesta quinta-feira (13/11). Para 2026 e 2027, a previsão de crescimento foi mantida em 2%.
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Segundo o documento, a China deve seguir como um importante mercado para as exportações de commodities do Brasil. Nesse contexto, a diversificação doméstica e das exportações pode ser uma aliada para o país nos próximos anos.
Por outro lado, a mesma agência entende que os riscos climáticos podem afetar o crescimento econômico brasileiro, visto que o país depende em grande parte da agricultura e das usinas hidrelétricas. Na avaliação da Moody’s, eventos extremos como enchentes e secas prolongadas podem causar mais risco a esses segmentos.
Se não houver medidas para reduzir os danos, deve haver uma queda de 2% na produção agrícola nacional, o que também poderia elevar as importações. Nos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), o país teria de investir entre 0,25% e 0,5% do PIB por ano na adaptação agrícola para mitigar os impactos na produtividade.
Na parte energética, o Brasil precisaria aplicar entre 1% e 2% do PIB por ano até 2030 para cumprir a meta de emissões líquidas zero em 2050, na avaliação da Moody’s. Para isso, o governo poderia financiar 40% desse valor, enquanto que o setor privado arcaria com o restante.

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