
Transferido nesta segunda-feira (24/11) para o Centro de Detenção Provisória II de Guarulhos, em São Paulo, o empresário Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, cumprirá, pelo período de 20 dias, o chamado regime de observação (RO). Neste período, que ocorre antes de o preso ser colocado junto à população prisional, a pessoa não tem contato com outros detentos e as visitas são restritas a seus defensores.
De acordo com a Secretaria de Assuntos Penitenciários (SAP) de São Paulo, a alimentação de Vorcaro é a "padrão dos presídios" e a mesma distribuída aos outros presos no Centro de Detenção Provisória II de Guarulhos. O dono do Banco Master, ainda segundo a SAP, está sozinho na cela.
Operação Compliance
O banqueiro Daniel Vorcaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal, na segunda-feira da semana passada (17/11), por suspeitas de integrar um esquema de emissão de títulos de crédito falsos. Ele foi alvo da Operação Compliance Zero, deflagrada pela PF. Antes de ser detido, Vorcaro era monitorado pela polícia, que detectou tentativa de fuga ao exterior na véspera da operação.
O dono do Banco Master foi preso quando se preparava para embarcar em um jatinho particular no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Antes de ser transfeiro ao Centro de Detenção Provisória, em Guarulhos, Vorcaro estava na sede da PF, na capital paulista.
Além de Daniel Vorcaro, foram alvos da Operação Compliance outras sete pessoas: Augusto Lima, ex-CEO e sócio do Master; Luiz Antônio Bull, diretor do banco; Albertero Felix de Oliveira Neto, superintendente executivo; e Ângelo Antônio Ribeiro da Silva, outro sócio. André Felipe de Oliveira Seixas Maia e Henrique Souza Silva Peretto, ligados a uma empresa envolvida no esquema que apura emissão de títulos de crédito falsos, gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros.
A defesa de Vorcaro ainda não se pronunciou sobre o primeiro dia do banqueiro na cadeia.

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