
O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, afirmou nesta quarta-feira (10/12) que o Brasil só vai avançar quando romper seus padrões históricos, como desigualdade, falta de continuidade em políticas públicas e dependência de nações estrangeiras. Vieira argumentou que, para qualquer país, ”o futuro é construído”, e que é o momento de fazer mudanças estruturais no Brasil.
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“É tempo de decidir, de transformar o país estruturalmente. Eu digo que o Brasil só avança quando rompe seus padrões históricos, de dependência e de descontinuidade”, discursou o dirigente durante a abertura do debate Desafios 2026: democracia, desenvolvimento e justiça social no Brasil contemporâneo, realizado pelo Correio Braziliense.
“O futuro, ele não é dado. O futuro de qualquer país, de qualquer sociedade, é construído. Eu acredito piamente que a gente só vai avançar quando a gente romper essas barreiras”, acrescentou.
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Carlos Vieira gravou sua participação pouco antes do início do evento, que foi transmitida para os demais participantes.
Em seu discurso, destacou avanços do atual governo federal, citando programas como o Pé-de-Meia, que paga um valor a estudantes do Ensino Médio para combater a evasão escolar. Também citou que o Brasil saiu, pela segunda vez, do Mapa da Fome das Nações Unidas.
Desigualdade não é só social
Vieira comentou ainda sobre o desafio para o futuro no combate à desigualdade, e disse que o Brasil cresce menos do que poderia justamente por conta desse fator.
“Ela (desigualdade) não é social, exclusivamente. Ela é territorial. Basta olhar a extensão desse país. A questão racial é evidente, debate-se, tenta-se avançar, mas é uma grande realidade do país. A educacional é outro aspecto muito presente. E a questão tecnológica, mais do que nunca muito presente”, elencou o presidente da Caixa.
O debate Desafios 2026: democracia, desenvolvimento e justiça social no Brasil contemporâneo é realizado pelo Correio com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (Sesi), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
