JULGAMENTO

Robinho: relembre o caso do ex-jogador condenado por estupro

STJ deve julgar homologação de pedido da Justiça italiana para que jogador cumpra pena no Brasil

Condenação de Robinho pode ser homologada no Brasil; relembre caso -  (crédito: Reprodução/Maria Vai Com as Outras)
Condenação de Robinho pode ser homologada no Brasil; relembre caso - (crédito: Reprodução/Maria Vai Com as Outras)
postado em 20/03/2024 13:33

Julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quarta-feira (20/3) pode dar um desfecho para o caso do ex-jogador Robinho após dois anos da condenação por estupro na Itália. A sessão atende a um pedido da justiça italiana para que o jogador cumpra pena de nove anos de prisão no Brasil e deve ser transmitida ao vivo pelo canal da corte no YouTube.

O ex-jogador foi condenado em janeiro de 2022 por crime cometido em 2013 em Milão, quando ainda jogava pelo Milan. Como a lei brasileira não permite a extradição de cidadãos nesse caso, Robinho segue no Brasil e está proibido de deixar o território nacional enquanto o caso não foi julgado. Relembre: 

Linha do tempo

2013 – Crime acontece em 22 de janeiro na Sio Café, boate de Milão, na Itália;

2014 – Robinho volta para o Brasil;

2017 – Justiça da Itália condena Robinho por crime de violência sexual em grupo por crime cometido em 2013;

2020 – Interceptações telefônicas de conversas entre os acusados vêm a público;

2022 – Ex-jogador é condenado em última instância pela Justiça italiana e a mais alta corte do país encerra possibilidade de recursos;

2022 – Itália pede extradição do condenado, ação que é proibida pela Constituição Federal brasileira;

2023 – Itália pede à Justiça Brasileira que Robinho cumpra pena no Brasil;

2024 – STJ julga se Robinho deve cumprir pena no Brasil.

Pedido da Itália vai ser julgado pela Corte Especial do STJ, composta pelos 15 ministros mais antigos da Casa. Para que sentença contra Robinho seja homologado, é necessária a aprovação por maioria simples, 50% mais um entre os presentes, quórum mínimo para julgamento deve ser de oito magistrados.

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