As semanas passam, mas a situação dos representantes da vez do futebol candango na Série D do Brasileirão segue inalterada. De um lado, este cenário cai como uma luva. Do outro, muito pelo contrário. Prestes a entrarem em campo pela décima rodada, o líder do Grupo A5 Brasiliense e o lanterna Real Brasília seguem em mundos opostos.
Com viagem marcada para visitar o União Rondonópolis no Mato Grosso, neste sábado (22/6), às 16h30, o Jacaré se aproxima de mais uma presença no mata-mata do torneio. Mandante no confronto diante do Mixto, no Defelê, às 15h de domingo (23/6), o debutante na competição Leão do Planalto nem mesmo foi capaz de sentir o gosto de uma vitória.
O time amarelo é o líder isolado da chave composta pelos times de Brasília. Na última rodada, mostrou as credenciais e consolidou ainda mais o momento positivo, regrado por invencibilidade que já dura seis partidas.
Os 22 pontos são expressivos. Colocam a equipe do Serejão como dona de 81% de aproveitamento na competição. Além disso, há a necessidade de destacar os números. Os 18 gols pró dão à equipe o direito de dizer que possuem o terceiro melhor ataque de toda a Série D. Apenas Treze (23) e Manauara (18) marcaram mais.
A defesa não possui o mesmo destaque. Até aqui, foi vazada em seis oportunidades. Ainda assim, também pode ser destacada. Dentro do Grupo A5, apenas o Crac sofreu menos bolas na rede, com cinco.
É importante destacar, além disso, a proximidade do Brasiliense com uma vaga na segunda fase. Caso vença o União fora de casa e conte com combinações favoráveis de outros resultados, sacramentará a classificação. Precisará, para isso, torcer por um tropeço do Iporá contra o Anápolis. Estes se enfrentam uma hora e meia antes, às 15h de sábado.
Do outro lado, o Real Brasília mantém a soma de marcas negativas. Após nove rodadas na primeira participação da própria existência em uma competição nacional, obriga o escritor a relatar um cenário que se repete. Até aqui, ainda não venceu a primeira na Série D. Com sete derrotas, pontuou apenas através de empates sucessivos contra o Crac, em 1 x 1, e em 0 x 0.
O aproveitamento da equipe da Vila Planalto é ainda mais impressionante se comparado com o do Brasiliense. São apenas 7%, mais de 11 vezes inferior. A campanha é a segunda pior no cenário geral da competição. Apenas o Humaitá, no Grupo A1, tem números piores. O time do Acre foi derrotado em todos os nove jogos.
Com chances de classificação praticamente nulas, buscará agora finalizar a campanha, ao menos, longe da lanterna. O Capital, com sete pontos, ainda pode ser alcançado. Para isso, ao menos, o time Aurianil poderá usar como inspiração os empates somados diante de uma equipe que é a atual terceira colocada na chave.
*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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