A Fifa promete medidas drásticas contra grupos multiclubes. A entidade vai impedir a transferência de jogadores entre agremiações que pertencem ao mesmo proprietário. A informação é do jornal espanhol “Mundo Deportivo” nesta sexta-feira (8).
A medida pode prejudicar os negócios de John Textor. Afinal, o mandachuva da SAF do Botafogo é entusiasta da ideia de atrair futebolistas para o Mais Tradicional para levá-los à Europa em seguida, como, por exemplo, no caso do argentino Almada. O meia foi campeão pelo Alvinegro em 2024 e reforçou o Lyon (FRA) no primeiro semestre de 2025.
Pé de guerra
Textor, porém, não tem mais o Lyon como parceiro. O big boss vendeu as suas ações minoritárias do Crystal Palace (ING). O Godfather ainda controla RWDM Brussels, busca um clube inglês para ser investidor e tenta recomprar o Botafogo. Tudo no meio de uma briga jurídica contra os acionistas da Eagle Football, grupo do qual é acionista majoritário.
A publicação cita, aliás, a guerra entre Botafogo, Eagle e Lyon. O texto lembra que o Glorioso cobra 65 milhões de euros (R$ 411 milhões) por vender jogadores a preços abaixo do mercado para ajudar o clube da mesma rede.
Os argumentos da Fifa
A Fifa acredita que, com esta medida, evita o mercado interno entre clubes controlados pelo mesmo grupo empresarial, incentiva contratos longos e garante, enfim, uma maior estabilidade para os jogadores.
Outras redes multiclubes na mira da Fifa
Além de Textor e da Eagle, outras redes também podem ser afetadas, como o City Football Group (do Bahia), Red Bull (do Bragantino) e o Grupo Pachuca.
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