TRIATLO

Miguel Hidalgo disputa o título do Circuito Mundial de Triatlo

Vice-líder da temporada, brasileiro precisa vencer etapa de Wollongong, na Austrália, neste domingo (19/10), e ver o anfitrião Matthew Hauser ficar ao menos em quarto lugar

Miguel Hidalgo vive a temporada mais especial da carreira, com pódios e vice-liderança do ranking       -  (crédito: Petko Beier/World Triathlon)
Miguel Hidalgo vive a temporada mais especial da carreira, com pódios e vice-liderança do ranking - (crédito: Petko Beier/World Triathlon)

Miguel Hidalgo está na briga pelo título do Circuito Mundial de Triatlo 2025, cuja etapa final ocorre neste domingo (19/10), em Wollongong, na Austrália. A prova masculina está programada às 3h (horário de Brasília), e pode consagrar o triatleta como o primeiro brasileiro a vencer a temporada da World Triathlon.

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O CORREIO BRAZILIENSE NOGoogle Discover IconGoogle Discover SIGA O CB NOGoogle Discover IconGoogle Discover

Atual vice-líder do ranking mundial, Hidalgo é também o segundo colocado no Circuito Mundial, com 2.780,63 pontos, atrás apenas do australiano Matthew Hauser, que soma 3.000. O português Vasco Vilaça aparece em terceiro, com 2.775. Para conquistar o título, Miguel precisa vencer a etapa de Wollongong e torcer para que Hauser não termine entre os três primeiros, o que coroaria a temporada mais consistente de sua carreira.

“Este é o meu primeiro ano realmente brigando pelo título. A pressão é diferente, mas gosto disso e sinto que performo melhor quando estou mais pressionado. Quero focar apenas no que tenho controle e encarar esta prova como se fosse outra qualquer”, disse o triatleta de 25 anos.

O campeão mundial é definido com base na pontuação desta etapa final, somada aos três melhores resultados no circuito. A vitória em Wollongong vale 1.250 pontos, enquanto o primeiro lugar nas demais etapas rendem 1.000. Hidalgo acumulou quatro pódios em 2025: campeão em Alghero (Itália), vice em Karlovy Vary (República Tcheca) e bronze em Yokohama (Japão) e na Riviera Francesa.

“Vejo que o respeito dos outros atletas mudou um pouco depois da minha primeira vitória. Tento sempre manter os pés no chão, mas também ganhei mais confiança e espero poder usá-la a meu favor”, analisou o brasileiro, que se preparou em Barcelona (Espanha), com o suporte da CBTri, antes de seguir para a Austrália.

O Brasil está representado no triatlo olímpico em Wollongong por outros sete atletas: Djenyfer Arnold, na categoria Elite feminino; Maria Clara Abreu, Gabriela Penteado e Arthur Morer, no Júnior; e Giovanna Lacerda, Julia Visgueiro e Vinicius Sant’Ana, que abriram a participação no Sub-23. Julia foi a única a completar a prova, terminando em 34º lugar.

Paralímpicos

A Seleção Brasileira também tem boas chances de conquistar grandes resultados no triatlo paralímpico. Após realizar uma aclimatação no Centro de Treinamento de Rio Maior (Portugal), a delegação composta por seis atletas embarcou no último dia 9 para Kiama, cidade australiana a aproximadamente 30 minutos de Wollongong.

O Brasil contará com os seguintes triatletas: a cadeirante Jessica Ferreira (PTWC1), bronze no Mundial de 2022; a deficiente visual Letícia Freitas (PTVI1), medalhista mundial em 2024, acompanhada pela atleta-guia Pâmella Oliveira; Ruiter Gonçalves (PTS5); Érica da Rosa (PTS5), vice-campeã este ano da etapa de Montreal do Circuito Mundial; e Jorge Fonseca (PTS4).

A programação completa

17 de outubro
0h15: Júnior Masculino
2h15: Júnior Feminino
17h30: Para Triathlon
22h15: Revezamento Misto – Sub-23 e Júnior

18 de outubro
18h: Revezamento Misto de Para Triathlon

19 de outubro
0h: Elite Feminino
3h: Elite Masculino

Horários de Brasília

*Com informações da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri)

  • Google Discover Icon
postado em 16/10/2025 17:45
x