DATA FIFA

Os motivos para o Brasil levar a sério Senegal e Tunísia

Vexames, eliminações, evoluções tática e técnica estão entre as razões para a Seleção de Carlo Ancelotti fazer bonito nos amistosos dos dias 15 e 18

Richarlison é um dos remanescentes da derrota por 4 x 2 para Senegal em 20 de junho de 2023 -  (crédito: @rafaelribeirorio/CBF)
Richarlison é um dos remanescentes da derrota por 4 x 2 para Senegal em 20 de junho de 2023 - (crédito: @rafaelribeirorio/CBF)

O Brasil não costumava entrar em apuros contra seleções asiáticas, mas isso não foi suficiente para impedir o vexame da primeira derrota para o Japão, de virada, por 3 x 2, há um mês. Também houve um tempo em que as escolas do futebol africano nos temiam e não ousavam aprontar. Ensaiada pelo treinador italiano Carlo Ancelotti, a Amarelinha tem, nesta Data Fifa, a chance de um resgate do prestígio contra os países do Berço da Humanidade.

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Os 26 jogadores convocados por Carlo Ancelotti para enfrentar Senegal e Tunísia nos dias 15 e 18, em Londres e em Lille, na França, entrarão com o "peso" de algumas vergonhas. Começamos o ciclo para a Copa do Mundo de 2026 com derrota por 2 x 1 para o Marrocos e de 4 x 2 para Senegal. Pouco antes, na terceira rodada da fase de grupos do Mundial de 2022, Tite e companhia perderam por 1 x 0 para Camarões, o primeiro tropeço do país contra africanos no Torneio Fifa. O tempo não apaga outras humilhações, como a eliminação nas semifinais dos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996 para a Nigéria e a queda nas quartas de final de Sydney-2000 para os camaroneses, depois de tomar 3 x 1 da África do Sul na classificatória.

Mas se as memórias recentes não são tão favoráveis, por que a marcação de jogos contra seleções africanas? A justificativa está no nível de duelo. Os países do lado de lá do Atlântico evoluíram tática e tecnicamente. Reflexo disso é a 18ª colocação dos senegaleses no ranking da Fifa. Na base titular da seleção com o técnico Pape Thiaw, todos os boleiros atuam na Europa ou no endinheirado futebol saudita. Alguns, são referências, como o centroavante do Bayern de Munique, Nicolas Jackson, meia-atacante Sadio Mané, ex-Liverpool e hoje no Al-Nassar.

Os senegaleses estão classificados pela quarta vez à Copa do Mundo, a terceira consecutiva. O passaporte para 2026 foi carimbado por meio das Eliminatórias Africanas, com sete vitórias e três empates em 10 partidas. Detalhe: são apenas três gols sofridos e 22 marcados. A Tunísia do treinador Sami Trabelsi quase conseguiu ser perfeita no caminho, com nove triunfos e um resultado igual. Diferentemente de Senegal, não tem jogadores de renome, mas eles estão espalhados por ligas fortes do Velho Continente. O país é o 43º da relação da Família Fifa.

A escolha por adversários africanos faz parte do aumento do nível de exigência na preparação para a Copa do Mundo de 2026. Depois dos duelos contra Senegal e Tunísia, o Brasil enfrentará europeus. A tendência é de que França e Croácia, em março, sejam os últimos testes antes da convocação final, em maio.

O dia do Brasil

A Seleção Brasileira iniciou a preparação com 22 dos 26 jogadores convocados, mas só 14 foram ao campo do CT do Arsenal. Outros fizeram trabalhos na parte interna do complexo, como academia. A equipe ficará completa nesta terça-feira (11/11), com as chegadas de Fabrício Bruno (Cruzeiro), Alex Sandro e Danilo (ambos do Flamengo) e Vitor Roque (Palmeiras). Até o momento, o único cortado da lista original é o goleiro Hugo Souza, do Corinthians. Ex-Botafogo, John foi acionado.

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postado em 11/11/2025 06:00
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