Para o próximo ano, o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) vai lançar sete novos cursos de graduação: engenharia de software, engenharia de produção, engenharia civil, ciência da computação, psicologia, relações internacionais e arquitetura e urbanismo. Para esta nova fase, o objetivo do IDP é se consolidar como um centro de excelência nas áreas das ciências humanas, engenharias e tecnologias.
Coordenadora dos cursos de engenharia de produção e civil, Paula Salomão Martins destaca o avanço da tecnologia como fator principal nas demandas do mercado de trabalho. "Acho que a definição do IDP de trazer esses cursos de tecnologia está aliada a uma percepção de mudança de mercado. Brasília sempre teve uma atuação forte no setor de administração pública, só que o mercado está evoluindo. O posicionamento do IDP, para entrar na área de tecnologia, é um atendimento a essas novas dinâmicas", detalha.
Paula adianta que o IDP proporciona uma grade com disciplinas modernas e infraestrutura com computadores e equipamentos de última geração. "Temos espaço maker (de produção), em que os alunos vão poder usar impressoras 3D e máquinas de prototipação rápida. Também temos laboratórios químicos de engenharia para fazer testes e ensaios. Na área de engenharia de produção, oferecemos laboratórios com softwares profissionais e pegando linha de tecnologia, presentes na indústria 4.0", enumera a coordenadora.
Professora de engenharia civil e de produção, Patrícia Oliveira ressalta que a metodologia de ensino vai estimular tanto a parte prática quanto a teórica, desde o começo dos cursos. "Um exemplo é que vou dar disciplina de cálculo direcional grau 1. Não quero só utilizar um quadro e resolver cálculo para o aluno. Quero ir para laboratórios e interpretar dados de gráficos. Não quero que o aluno fique na prancheta fazendo esboço de projeto técnico. Vou ensinar a tecnologia 3D, BIM (modelagem de informação da construção, em inglês), em que é possível estimar o valor da obra em um único lugar", explica a docente.
Patrícia salienta a disciplina fábrica de projetos, realizada a cada ano de curso concluído, para resolver problemas reais das empresas parceiras do IDP. "Os alunos, organizados em equipe, sob orientação de um ou dois professores, vão trabalhar em cima desse problema e vão propor durante o semestre letivo. A gente vai trabalhar com metodologias ativas", complementa a professora.
Cursando o segundo semestre do curso de graduação em publicidade e propaganda do IDP, a moradora do Lago Sul Anna Clara Daros, 19 anos, escolheu a instituição devido à forma como ela une aulas práticas com a teoria. "Acho que o IDP é muito mais prático do que outras universidades, porque tem muita estrutura para todos os cursos e até está abrindo um novo prédio. Aqui, tem muito mais uso de tecnologia do que nas outras faculdades que fiz vestibular, além de muita aula de prática, como se a gente estivesse em uma empresa", analisa a jovem.
Integrante da agência de publicidade do IDP, Anna conta que, mesmo no início do curso, teve experiência em trabalhos profissionais. Ela participou de projetos para algumas microempresas. "Fizemos um trabalho de design para uma rede social da empresa, que é a ONG Inglês na Estrutural (escola de idioma). Toda terça-feira à tarde, a gente se reunia para passar um briefing à essa ONG, o que durou um mês e meio. Também é muito legal o Selfie Lab, laboratório onde a gente aprende a usar as ferramentas de branding e marketing", explica a estudante.
Segundo o diretor acadêmico do IDP, Caio Resende, seis dos novos cursos vão para o campus da 609 Norte, e apenas os de relações internacionais e direito ficam na unidade da 607 Sul. "Investimos em estrutura, nos melhores professores, e esse trabalho teve resultado extremamente positivo, que é reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação), pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e pelos nossos alunos. Nós percebemos que isso poderia ser ampliado para outras áreas do conhecimento, considerando a demanda da comunidade do Distrito Federal. Mais do que nos desafiar em novas áreas, nós queremos difundir nossa forma de ensinar", frisa Caio Resende.
Com mais de duas décadas de tradição e unidades em Brasília e São Paulo, o IDP tem como um dos pilares a excelência acadêmica. A instituição é a única faculdade do Centro-Oeste com o Selo de Qualidade OAB.
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