Educação

Promotoria recomenda suspensão de processo de militarização de escola do DF

Um ofício da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação foi enviado para a Secretaria de Educação indicando a suspensão da votação para adoção do modelo compartilhado, exigindo resposta da pasta.

Paulo Martins*
postado em 24/06/2022 17:04
 (crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)

Uma audiência pública marcada para decidir a implantação da gestão cívico-militar no Centro de Ensino Fundamental 427 de Samambaia neste sábado (25/6) teve um pedido de suspensão por parte da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc). O ofício da promotoria foi enviado para a Secretaria de Educação na última quarta-feira (22/6), alegando desvio de prioridade e falta de clareza na escolha da unidade.

A suspensão foi recomendada porque a pasta educacional não teria respondido ao pedido da promotoria, sobre o quórum que iniciaria o processo de adoção da gestão militarizada para a dita unidade. Segundo a Proeduc, já há duas outras escolas em posição prioritária para a adoção do sistema na cidade, nos centros de ensino fundamental das quadras 411 e 507, além da unidade em que o sistema é vigente, no CEF 407.

A reportagem do Correio procurou pela Secretaria de Educação, que não respondeu. O espaço segue aberto para manifestação.

Antecedente na unidade

Em maio de 2019, houve uma confusão entre alunos e servidores na unidade, que acabou na delegacia. Os estudantes participavam de um evento esportivo, quando um aluno começou a discutir com servidores, gerando confusão generalizada. A Polícia Militar usou gás de pimenta para conter a situação.

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