A educação do Distrito Federal se despediu, nesta quarta-feira (18/6), de uma de suas mais combativas e amorosas defensoras. Aos 82 anos, morreu Dorcas de Castro, orientadora educacional aposentada, cuja trajetória deixou marcas profundas na história do ensino público da capital. O velório de Dorcas de Castro será realizado nesta quinta-feira (19/6), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, das 13h às 15h.
Dorcas não apenas trabalhou com educação — ela a viveu intensamente, como um projeto de transformação social. "Dorcas foi daquelas pessoas que vieram para ensinar: a respeitar, a amar, a lutar, a defender o que é justo, a ter compromisso com o que se faz. Ela fez da educação um verdadeiro instrumento de transformação", destaca Rosilene Corrêa, dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e amiga próxima da educadora.
Na memória de quem com ela conviveu, Dorcas era exemplo de coerência entre palavra e ação. "Ela sempre desenvolveu suas funções de forma muito ética, responsável e amorosa. Envidou todos os esforços para fortalecer a educação pública", relembra a professora Edileuza Fernandes, do Observatório da Educação Básica (ObsEB) da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB).
A última atuação profissional dela foi no Centro de Ensino Médio Elefante Branco, onde exerceu com dedicação e sensibilidade o cargo de orientadora educacional até a aposentadoria. Dorcas deixa as filhas, Sandra e Sheyla, e uma legião de amigos, admiradores e profissionais da educação que foram impactados por sua coragem, doçura e firmeza. "Ela é uma referência de educadora que fez a diferença em minha trajetória profissional e pessoal", afirmou, emocionada, a professora Rosana Arruda.
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