
O calendário de reposição das aulas perdidas durante a greve dos professores da rede pública de ensino foi definido, em reunião, pelo Sindicato dos Professores (Sinpro) e Secretaria de Educação (SEEDF). A reposição dos 16 dias letivos perdidos será feita ao longo do mês de julho, em dias de semana, com exceção de 5 de julho, que terá aula.
No entanto, os dias 12 e 19 de julho também poderão ser usados como reposição, a depender da escola, para garantir que todos os dias letivos sejam compensados.
A paralisação, que durou 24 dias, foi encerrada nesta quarta-feira (25/6), depois de uma assembleia com a categoria. Para os professores que entraram em greve, a data do recesso escolar é de 28 de julho a 3 de agosto. O restante do calendário escolar segue sem alterações, com o fim das aulas marcado para 19 de dezembro.
Acordo aprovado
Em cumprimento às reivindicações da categoria, o Governo do Distrito Federal se comprometeu a enviar à Câmara Legislativa do DF o projeto de lei referente à progressão percentual das titulações, que passam a ser de 10% para especialistas, 20% para mestres e 30% para doutores.
A pasta prometeu pelo menos 3 mil nomeações até dezembro de 2025, além da prorrogação do concurso, que venceria em 27 de julho deste ano. A realização de um novo concurso público para o magistério também foi acordado, com previsão de publicação do edital no primeiro semestre de 2026.
O direito a atestado de acompanhamento de cônjuge ou dependente em consulta de saúde ou exames para professores em contrato temporário foi conquistado pela categoria.
Por fim, a pasta se comprometeu com o pagamento integral dos dias descontados e o estabelecimento de mesa permanente de negociação para discutir a reestruturação da carreira.