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Bolsista brasileira é premiada como a melhor da turma em Harvard

Homenagem é concedida a estudantes que atingiram excelência acadêmia e tem prêmio de US$ 1 mil

Gabriella Braz
postado em 24/06/2025 21:33
Sarah Borges conquistou Prêmio Sophia Freund como a primeira da turma em Harvard -  (crédito:  Reprodução/Redes sociais)
Sarah Borges conquistou Prêmio Sophia Freund como a primeira da turma em Harvard - (crédito: Reprodução/Redes sociais)

A brasileira Sarah Borges, natural de Goiânia (GO), conquistou um dos maiores prêmios de excelência acadêmia em Harvard. A recém-formada em psicologia pela maior universidade dos Estados Unidos conquistou Prêmio Sophia Freund, concedido ao aluno que se forma com a máxima qualificação e tem a maior média de notas da turma.

Bolsista na instituição, Sarah faz história como a primeira brasileira a receber a honraria. A premiação celebra os formandos "Summa cum laude" (com a mais alta honra), que alcançaram desempenho excepcional ao longo do curso. Além do reconhecimento, a estudante recebe US$ 1 mil (cerca de R$ 5,5 mil) pelo prêmio. 

A estudante encerra o curso nos EUA e parte para o Reino Unido, onde vai iniciar o doutorado em Cambridge. A brasileira foi selecionada para a bolsa Gates Cambridge e vai iniciar os estudos na área de psiquiatria a partir do segundo semestre. 

Na pesquisa, ela pretende analisar a eficácia dos serviços em saúde mental no Brasil. "Há uma necessidade urgente de dados rigorosos sobre essa questão, especialmente em países de baixa e média renda", explica. 

Além dos destaques acadêmicos, Sarah foi a primeira mulher brasileira a presidir a Associação de Harvard para a Democracia nas Américas (Hacia Democracy). A goiana sucedeu um amigo, também brasileiro, chamado Eduardo Vasconcelos.

Os feitos universitários retratam uma jovem cujo amor pela ciência foi destaque desde o início da vida escolar e teve o suporte da família desde o início. "Embora eu sempre tenha trabalhado duro e permanecido curiosa, tenho plena consciência de que muito do que conquistei se deve a circunstâncias além do meu controle", afirmou a jovem à Universidade de Cambridge. 

"Um amor pelo aprendizado que foi cultivado desde muito jovem, uma família que me apoiou em cada passo do caminho e um contexto social mais amplo que tornou essas oportunidades possíveis”, relata. “Essa consciência me dá um profundo senso de responsabilidade: usar os talentos e as oportunidades que tive a sorte de receber para ajudar a tornar este mundo um lugar melhor."

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