PORTUGAL

Brasileira diz que sofreu xenofobia de mulher que atacou filhos de Ewbank

No sábado (30/7), os filhos da atriz Giovanna Ewbank foram vítimas de racismo, em Portugal. Nas redes sociais, uma brasileira diz que recebeu ataque xenofóbico da mesma mulher

Aline Gouveia
postado em 02/08/2022 12:39 / atualizado em 02/08/2022 12:40
 (crédito: Reprodução/Instagram/@lahnalopes)
(crédito: Reprodução/Instagram/@lahnalopes)

A brasileira Lahna Lopes usou as redes sociais, nesta segunda-feira (1º/8), para relatar que foi vítima de xenofobia pela mesma mulher que atacou os filhos da atriz Giovanna Ewbank, no sábado (30/7), em Portugal. Lahna, que mora na cidade portuguesa de Cascais há cinco anos, disse que a mulher é conhecida por discursos de ódio na região. "Eu infelizmente conheço essa mulher, já sofri xenofobia. Ela espalha o ódio", disse. "A polícia não faz nada a respeito, essa é minha indignação", lamentou.


Ao Correio, Lahna contou que é gerente de um restaurante em Cascais e as agressões verbais contra negros e brasileiros são recorrentes. O ataque xenofóbico em questão ocorreu em 22 de janeiro deste ano. "Nesse mesmo dia, eu estava contando o caixa e ouvi uma gritaria na parte de fora e vi todas as plantas arrancadas. Aí começaram as ofensas, uma atrás da outra", lembra a brasileira.

Lahna Lopes disse, ainda, que foi feito um boletim de ocorrência contra a mulher. "O meu colega ficou do meu lado, enquanto eu gravava, ele ligou para a polícia", lembra. "Ela (a mulher) continuou falando na frente dos policiais: 'Brasileiros de merda, brasileiros de merda', e os policiais viram toda essa atitude e só foi feito o boletim de ocorrência, pegaram o documento dela e a acompanharam até em casa", acrescenta.

Entenda o caso

Os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Glagliasso foram vítimas de racismo no sábado (30/7), em um restaurante na Costa da Caparica, em Portugal. A mulher é uma portuguesa de 57 anos, identificada como Maria Adélia Coutinho Freire de Andrade, de acordo com informações divulgadas pelo Jornal Nacional.

Além de Bless e Titi, uma família de angolanos também sofreu racismo. Em nota, a assessoria de imprensa de Ewbank relatou que a criminosa pedia que eles saíssem do restaurante e "voltassem para a África", entre outras xingamentos às crianças, tais quais "pretos imundos". A mulher foi presa e liberada em seguida. Segundo o jornal português Público, Giovanna e Bruno prestaram queixa formal contra ela.

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