ASTRONOMIA

E se o asteroide 2024 YR4 colidir com Nova York? Vídeo é impressionante

Descoberto em 27 de dezembro do ano passado, o asteroide 2024 YR4 entrou no radar dos astrônomos por conta do risco de colisão com a Terra em 22 de dezembro de 2032. Na semana passada, as chances chegaram a 2,3%. Trata-se de uma probabilidade de um a cada 43 eventos

Representação gráfica de como seria o asteroide 2024 YR4: tamanho estimado de 40m a 90m -  (crédito: ESA/Divulgação)
Representação gráfica de como seria o asteroide 2024 YR4: tamanho estimado de 40m a 90m - (crédito: ESA/Divulgação)

O asteroide 2024 YR4 se tornou o assunto do momento nas redes sociais. Apesar de não existir motivos para pânico, afinal ainda são necessárias muitas observações sobre o pedregulho de tamanho estimado de 40m a 90m, simulações sobre como seria o impacto com cidades mundo afora passaram a ser feitas. Veja como seria em Nova York, nos Estados Unidos:

 

Descoberto em 27 de dezembro do ano passado, o asteroide 2024 YR4 entrou no radar dos astrônomos por conta do risco de colisão com a Terra em 22 de dezembro de 2032. Desde então, as chances só fazem crescer. Era 1,2%, passou para 1,6%, subiu para 1,9% e, na semana passada, chegou a 2,3%. Trata-se de uma probabilidade de um a cada 43 eventos.

O 2024 YR4 está no terceiro nível da Escala de Risco de Impacto de Turim, que é dividida em níveis de 0 a 10. O nível 0 é para asteroides que não apresentam risco, não têm chances significativas de impacto ou não são grandes o suficiente para atravessar as camadas da atmosfera. Já o nível 10 é caracterizado por asteroides de colisão certa e de potencial de destruição a nível global, podendo colocar a humanidade em risco.

Geralmente, as probabilidades de impacto são maiores no início, mas ao longo do tempo chegam a zero, o que faz com que o YR4 esteja fora da margem natural. Mas, com esse porte, o YR4 pode causar danos graves no local de impacto e arredores, porém, em média, um assim só cai a cada poucos milhares de anos. 

 A área de possível impacto ainda é bem ampla. Vai da América do Sul, passando pelo Oceano Atlântico, África, Iêmen, Omã, Índia e Bangladesh. No nosso continente, os países mais prováveis seriam Equador, Venezuela e Colômbia.

Roberto Fonseca
postado em 11/02/2025 12:05 / atualizado em 11/02/2025 12:05
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