ORIENTE MÉDIO

Israel diz que atacou centro militar utilizado para fabricação de mísseis em Teerã

Irã e Israel entraram no 8º dia de conflito direto

Ainda conforme o comunicado, ao mesmo tempo em que Israel atacava as bases do Irã, o governo iraniano disparou drones contra Israel e estes foram interceptados pelo sistema de defesa antiaéreo -  (crédito: Atta Kenare/AFP)
Ainda conforme o comunicado, ao mesmo tempo em que Israel atacava as bases do Irã, o governo iraniano disparou drones contra Israel e estes foram interceptados pelo sistema de defesa antiaéreo - (crédito: Atta Kenare/AFP)

O Exército israelense anunciou, nesta sexta-feira (20/6), que bombardeou centros de pesquisa e bases de produção de armas em Teerã.

"Dezenas de alvos foram atingidos, em particular áreas de produção de mísseis militares e a sede da SPND, a organização responsável pela pesquisa e desenvolvimento do programa nuclear militar iraniano", afirmou o Exército israelense em um comunicado.

Este centro é responsável pelo "desenvolvimento de tecnologias e armas avançadas a serviço das capacidades militares do regime", acrescenta o texto. Além disso, as forças israelenses bombardearam "instalações de produção de componentes de mísseis e fábricas de matérias-primas utilizadas para a fabricação dos motores dos mísseis", afirma a nota.

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Ainda conforme o comunicado, ao mesmo tempo em que Israel atacava as bases do Irã, o governo iraniano disparou drones contra Israel e estes foram interceptados pelo sistema de defesa antiaéreo.

Nesta sexta-feira, o ministro iraniano das Relações Exteriores, Abbas Araghchi foi até Genebra para se reunir com os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França e Reino Unido, além da chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas. Há previsão de um discurso do chanceler no encontro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, às 10h (no horário de Brasília)

Em entrevista exibida na manhã de hoje, Araghchi afirmou que se recusa a negociar com os Estados Unidos enquanto Israel prosseguir com os ataques contra seu país. "Os americanos enviaram mensagens pedindo negociações sérias. Mas deixamos claro que, enquanto a agressão não terminar, não haverá espaço para a diplomacia e o diálogo", disse o chanceler iraniano à televisão estatal do seu país.

*Com informações da AFP 

postado em 20/06/2025 08:06
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