
A embaixadora dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), Dorothy Shea, defendeu o “direito de defesa” do país norte-americano em atacar o Irã. Em reunião extraordinária do Conselho neste domingo (22/6), a representante alegou que a ofensiva cumpre o objetivo de minar a capacidade de enriquecimento de urânio pelo país islâmico e “prevenir ameaças”.
A fala da embaixadora repetiu o tom do discurso de Donald Trump na noite de sábado (21/6) e proclamou que “qualquer ataque iraniano será enfrentado com ataques devastadores”. Repetindo as palavras do presidente, Shea acusou o Irã de conclamar “morte a Israel” há 40 anos e de incitar o terrorismo.
A representante estadunidense acusou ainda o Irã de esconder seu plano nuclear e de não cumprir a Resolução 2231, que prevê a redução das sanções ao país, desde que, em contrapartida, imponha restrições ao programa nuclear.
Ainda na noite de sábado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, repudiou o ataque. “Há um risco crescente de que este conflito possa sair rapidamente do controle — com consequências catastróficas para os civis, a região e o mundo”, alertou.
Durante a reunião deste domingo, Guterres afirmou que o Oriente Médio corre o risco de entrar em um ciclo de "represália após represália" e que "as pessoas da região não podem suportar outro ciclo de destruição".
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