
O pai da brasileira Juliana Marins, que caiu na trilha de um vulcão na Indonésia e aguarda por resgate desde a última sexta-feira (20/6), relatou, em vídeo publicado nas redes sociais, dificuldades para ir de encontro à filha. Devido ao ataque iraniano a uma base aérea dos Estados Unidos no Catar, o espaço aéreo que levaria o homem ao país asiático foi fechado e não há previsão de retomada.
No aeroporto de Lisboa, uma das conexões entre o Brasil e o destino, Manoel Marins afirma que os passageiros foram informados da situação. “Nosso voo obrigatoriamente passa por Doha”, explicou aos seguidores em story compartilhado no Instagram. “Não sei o que vai ser, não sei o que a companhia aérea vai resolver, não sei se vai ser possível viajar ainda hoje para lá. Não tenho a menor ideia.”
O tráfego no espaço aéreo do Catar foi suspenso de forma temporária na tarde desta segunda-feira (23/6). A medida foi tomada devido ao aumento das tensões entre Irã, Israel e Estados Unidos, que geraram ataque à base americana de Al-Udeid, em solo catariano, mais cedo.
O pai de Juliana reitera que o objetivo da viagem é chegar a Bali e de lá seguir para a ilha de Lombok, onde fica o vulcão Rinjani — próximo do qual a brasileira caiu, durante uma trilha, e se encontra, aparentemente imóvel, a cerca de 500 metros do ponto inicial. “Nós queremos e precisamos chegar lá (...) para acompanhar o resgate”, afirma.
Mais cedo, Manoel havia agradecido, também nos stories do Instagram, ao governo brasileiro e ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo diálogo e pelos esforços realizados junto ao governo indonésio acerca do caso: “Vamos apontando caminhos para que nós possamos trazer a Juliana sã e salva, que é o que nós esperamos”.
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