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Acrópole de Atenas fecha parcialmente devido à onda de calor

Com previsões de até 42°C em algumas partes do norte e centro da Grécia, as autoridades também proibiram os trabalhos ao ar livre entre 12h e 17h

Turistas seguram guarda-chuvas enquanto caminham em frente à Acrópole, em Atenas, em 8 de julho de 2025       -  (crédito: Aris MESSINIS/AFP)
Turistas seguram guarda-chuvas enquanto caminham em frente à Acrópole, em Atenas, em 8 de julho de 2025 - (crédito: Aris MESSINIS/AFP)

A Acrópole de Atenas fechará suas portas ao público nesta terça-feira (8/7) durante as horas mais quentes do dia devido a uma onda de calor que afeta a Grécia.

Com previsões de até 42°C em algumas partes do norte e centro da Grécia, as autoridades também proibiram os trabalhos ao ar livre entre 12h e 17h em algumas regiões.

A medida se aplica ao setor de construção, assim como aos entregadores que trabalham de bicicleta ou patinete, sob pena de uma multa de 2.000 euros (13 mil reais). 

A desilusão era visível nos rostos dos turistas que não poderão visitar o famoso Partenon da Acrópole de Atenas nesta tarde, entre 13h00 e 17h00, por decisão das autoridades da capital, onde os termômetros podem alcançar até 38 °C.

Vários meteorologistas classificaram a onda de calor como "canícula", embora as temperaturas atuais não sejam excepcionais na Grécia. Espera-se que diminua na quinta-feira e que as temperaturas na capital grega voltem a cair para 30-31°C.

A Defesa Civil grega também alertou sobre o risco de incêndios em partes da região ao redor de Atenas, Ática, o centro do país e o Peloponeso (sul) devido ao calor e aos ventos fortes.

A Acrópole de Atenas, Patrimônio Mundial da Unesco, já teve de fechar suas portas por vários dias nos meses mais quentes de 2024 e 2023.

Para subir até a Acrópole de Atenas, conhecida como "rocha sagrada", é necessário percorrer um caminho curto, mas íngreme, que pode ser difícil de enfrentar quando está muito quente.

No ano passado, a Acrópole recebeu cerca de 4,5 milhões de visitantes, um recorde. Vários países do sul e oeste da Europa, como Espanha, Portugal e França, registraram no final de junho uma onda de calor precoce, com temperaturas extremas, que afetaram milhões de pessoas.

Segundo os cientistas, os fenômenos meteorológicos extremos, como ondas de calor e tempestades, são cada vez mais intensos devido às mudanças climáticas.

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AF
postado em 08/07/2025 10:48
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