
O corpo de uma turista que desapareceu durante uma viagem de cruzeiro nos Estados Unidos foi localizado, na quinta-feira (3/7), em uma trilha no Alasca, onde o navio fez uma parada na terça daquela semana (1º/7). A médica americana Marites Buenafe, de 62 anos, foi encontrada sem vida pela Guarda Nacional do Exército do estado.
A mulher, moradora de Kentucky, estava desaparecida após não retornar ao transatlântico da Norwegian Cruise Line ao sair para uma caminhada perto de Juneau, cidade alasquiana em que parou, a tempo da próxima partida. A Polícia Rodoviária foi notificada por volta das 15h20 e, desde então, equipes de busca profissionais e voluntárias estavam à procura dela com cães farejadores, helicópteros e drones térmicos.
Em despacho, o Departamento de Segurança Pública do Alasca informou que, pela manhã da terça-feira, Buenafe havia dito à família que iria de bonde para as montanhas, onde planejava fazer a trilha de Gold Ridge até o pico de observação Gastineau. Câmeras de segurança do local capturaram o momento em que a médica foi vista pela última vez, por volta das 7h30, quando saía dos prédios no ponto mais alto de parada do meio de transporte.
Como não obtiveram respostas a mensagens de texto e ligações, a mãe e a irmã de Marites, com quem viajava, voaram de volta a Juneau depois que o navio partiu, conforme atualizaram no Facebook. “Ela sabia que o horário de retorno ao navio era 13h”, aponta publicação que inclui imagens das câmeras de segurança que mostram como a médica estava vestida, a fim de auxiliar na procura.
Apesar das buscas durante dois dias, desde que reportado o desaparecimento, Marites foi encontrada sem vida às 11h56 do dia 3 de julho, “aproximadamente 510 metros abaixo da linha da serra de Gold Ridge”, conforme o comunicado do Departamento de Segurança Pública. “Policiais e voluntários profissionais conseguiram recuperar o corpo com a ajuda de helicópteros e da Guarda Nacional.”
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Os familiares da vítima foram notificados e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal do Alasca para autópsia.
Ao jornal The New York Times, o porta-voz da corporação afirmou que a trilha que a mulher planejava fazer é atração popular para caminhadas e que são realizadas por lá, todos os anos, várias buscas de resgate. Moradores e visitantes são orientados a se familiarizarem com a região e a se prepararem bem antes de desbravar a área — com roupas extras, comida, água e dispositivos de comunicação.
“Viagens para o interior do Alasca podem passar de passeios fáceis de um dia a muito desafiadores com um passo em falso ou uma queda”, concluiu o agente.
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