
Um funcionário do governo dos Estados Unidos informou neste sábado que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, está entre os 80 funcionários que terão os vistos negados para participar da Assembleia Geral da ONU em setembro em Nova York, onde a França defenderá o reconhecimento do Estado palestino.
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"Abbas é afetado por esta medida, com aproximadamente outros 80 funcionários da Autoridade Palestina", afirmou um funcionário do Departamento de Estado em um comunicado, que detalha os afetados pela decisão extraordinária anunciada na sexta-feira pelos Estados Unidos, aliado crucial de Israel.
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Israel rejeita categoricamente um Estado palestino e tentou equiparar a Autoridade Palestina, baseada na Cisjordânia, ao movimento Hamas, com sede em Gaza. Estados Unidos e Israel acusaram a França e outras potências de recompensarem o Hamas com o reconhecimento de um Estado palestino.
Canadá e Austrália também declararam que reconheceriam um Estado palestino, enquanto o Reino Unido ameaçou adotar a mesma postura se Israel não aceitar um cessar-fogo em Gaza.
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Com base em um acordo para que a sede das Nações Unidas fosse instalada em Nova York, os Estados Unidos se comprometeram a não negar vistos a funcionários de governos que viajam para eventos no organismo mundial.
Todos os anos, ativistas pressionam Washington para negar vistos a líderes de países aos quais se opõem, geralmente por violações graves dos direitos humanos, mas seus pedidos quase sempre são rejeitados.
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