
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta terça-feira (2/9), que militares norte-americanos atacaram uma embarcação no Caribe. Segundo a Casa Branca, o barco estava carregado com drogas e era operado por uma gangue "narco-terrorista" da Venezuela. 11 pessoas morreram na operação.
No vídeo divulgado pela Casa Branca é possível ver o momento em que a embarcação explode no mar. O ataque é mais um capítulo da recente escalada de tensões entre Estados Unidos e Venezuela, após Trump enviar tropas militares para o sul do Caribe.
???????? ON VIDEO: U.S. Military Forces conducted a strike against Tren de Aragua Narcoterrorists. The strike occurred while the terrorists were at sea in International waters transporting illegal narcotics, heading to the U.S. The strike resulted in 11 terrorists killed in action. pic.twitter.com/iszHE0ttxQ
— The White House (@WhiteHouse) September 2, 2025
O Pentágono declarou que “ataque de precisão” foi feito contra “uma embarcação operada por uma organização narco-terrorista”. O governo dos EUA afirma que o grupo Tren de Aragua era o responsável pelo barco.
“Nenhuma força dos EUA foi ferida durante a ação. Que isso sirva de aviso para qualquer um que sequer pense em trazer drogas para os EUA”, afirmou Donald Trump em rede social.
O presidente norte-americano também acusa Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, de comandar o Tren de Aragua e o responsabiliza por “assassinatos em massa, tráfico de drogas, tráfico sexual e atos de violência e terror nos Estados Unidos”. Até a última atualização desta reportagem, Maduro e o governo da Venezuela ainda não haviam se posicionado sobre o ataque.
Em agosto, Trump ordenou o envio de navios de guerra, aviões de espionagem e um submarino para a costa da Venezuela, sob o pretexto de combater o tráfico de drogas.
Em resposta, Maduro afirmou que o país entrará em luta armada caso seja atacado pelos EUA. Militares e milicianos também foram mobilizados para a defesa de uma possível intervenção militar no país sul-americano.
O Relatório Mundial de Drogas da Organização das Nações Unidas aponta que países da América Latina, como Colômbia, Equador e Peru relataram uma alta de apreensões de cocaína em 2022. O documento, porém, não atribui à Venezuela o papel no tráfico internacional de drogas que Trump acusa o país.
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