
A brasileira Marina Lacerda, 37 anos, chegou aos Estados Unidos quando tinha apenas oito. Seis anos depois, foi aliciada e abusada sexualmente pelo financista americano Jeffrey Epstein, acusado de pedofilia e de liderar uma rede de tráfico sexual. Nesta terça-feira, Marina e outras vítimas do magnata assistiram à sessão da Câmara dos Representantes, em Washington D.C., que aprovou a divulgação dos arquivos relacionados ao caso Epstein. E-mails do pedófilo divulgados pelos democratas da Comissão de Supervisão da Câmara fazem menções de que o presidente Donald Trump "sabia sobre as garotas" e teria ficado na companhia de uma delas durante horas, na residência do próprio Epstein.
Marina gravou um vídeo com um depoimento exclusivo ao Correio, na noite desta terça-feira, enquanto ainda comemorava a dupla aprovação na Câmara e no Senado. Ela fez um apelo ao presidente norte-americano. "Presidente Trump, divulgue esses arquivos. Abrir uma investigação não vai levar a lugar algum, apenas vai nos desviar de onde tentamos estar. Nós levamos isso muito longe. Olhe para nós como você olhar a sua filha. Faça a coisa certa. Por nós, pelo povo americano, pelas sobreviventes e pelas mulheres em geral. Lutamos há tanto tempo", desabafou a brasileira. Confira o depoimento ao Correio:
* Colaborou Pedro Mesquita

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