RACHADINHAS

Denunciado no esquema das rachadinhas, Queiroz participa de protesto pró-governo

PM da reserva publicou uma foto a caminho dos protestos no Rio de Janeiro. Suspeito de participar de esquema envolvendo Flávio Bolsonaro, ele foi preso há mais de 1 ano, mas está em liberdade

Luana Patriolino
postado em 07/09/2021 13:59
 (crédito: Reprodução/Redes sociais)
(crédito: Reprodução/Redes sociais)

O policial militar da reserva Fabrício Queiroz, denunciado como operador no caso das rachadinhas envolvendo Flávio Bolsonaro, publicou fotos a caminho das manifestações a favor do governo, neste feriado de 7 de Setembro. Por meio das redes sociais, Queiroz aparece companhado do filho Felipe, vestido de verde e amarelo, a caminho dos protestos nas ruas do Rio de Janeiro.

No mês passado, Fabrício Queiroz reclamou de um suposto abandono por parte de aliados da família Bolsonaro, de quem foi próximo por muitos anos, em uma publicação nas redes sociais. Ele e o ex-chefe, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), foram denunciados por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso das "rachadinhas".

Queiroz foi preso há pouco mais de um ano em uma casa do advogado Frederick Wassef, advogado de Flávio e da família Bolsonaro. Ele está há cinco meses em liberdade.

Rachadinhas

O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é acusado de ter contratado funcionários fantasmas que lhe devolviam a maior parte dos salários pagos pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele nega ter cometido qualquer irregularidade.

O processo voltou a andar em agosto. O Tribunal de Justiça do Rio atendeu a um pedido do Ministério Público do estado (MPRJ). O caso estava parado há seis meses, desde que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou as quebras de sigilo bancário e fiscal. Posteriormente, a defesa do filho mais velho do presidente da República apresentou um pedido para que o processo voltasse à estaca zero — que foi negado pelo STJ.

A continuidade do processo, agora, foi assegurada pela desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo, do TJRJ, atendendo a pedido do Ministério Público.

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