Contágio

Eduardo Bolsonaro testa positivo para covid-19 e defende vacina

Filho do presidente Jair Bolsonaro era um dos integrantes da comitiva brasileira que foi à Assembleia Geral da ONU em Nova York nesta semana

Jéssica Gotlib
postado em 24/09/2021 10:56
O deputado participou da delegação brasileira que foi a Nova York para a assembleia geral da ONU -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
O deputado participou da delegação brasileira que foi a Nova York para a assembleia geral da ONU - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) confirmou, nesta sexta-feira (24/9), que contraiu o novo coronavírus. Pelo perfil oficial do Twitter, o parlamentar informou que tem sintomas leves e que começou a se "tratar" assim que recebeu o resultado do teste. O parlamentar também aproveitou a ocasião para dizer que tomou a primeira dose da vacina da Pfizer.

De acordo com ele, o fato de ter se contaminado não significa que a vacina é "inútil", mas ajuda a argumentar contra a implementação do passaporte sanitário, adotado por outros países e por estados e municípios no Brasil. Vale lembrar, entretanto, que, com exceção da Janssen, todas as vacinas aplicadas no Brasil precisam de duas doses para ter o máximo de eficácia.

Além disso, os laboratórios orientam que a imunidade adquirida só chega ao nível máximo cerca de 15 dias depois da segunda dose. Cientistas também lembram à população que nenhuma vacina é 100% eficaz e que o maior benefício dos imunizantes é obtido quando um grande contingente populacional é vacinado.

Comitiva da ONU

Ainda que tenha confirmado o diagnóstico só nesta sexta, o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) era um dos integrantes da comitiva brasileira que foi a Nova York para a Assembleia Geral da ONU. Dessa forma, ele já deveria estar em quarentena, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assim como outros membros do governo que participaram da viagem.

Isso porque o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teve a contaminação por covid-19 confirmada há dois dias, quando a delegação ainda estava nos Estados Unidos. Queiroga ficou em Nova York para cumprir as medidas de isolamento sanitário. O restante da equipe voltou ao Brasil, mas segue em acompanhamento para monitorar novos casos.

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