Baderna

Segurança é reforçada ao redor do hotel de Lula e Alckmin em Brasília

Extremistas realizam baterna em diversos pontos de Brasília na noite desta segunda-feira após prisão de cacique bolsonarista

Pedro Grigori
postado em 12/12/2022 23:01 / atualizado em 12/12/2022 23:23
 (crédito: Reprodução/Redes sociais )
(crédito: Reprodução/Redes sociais )

A segurança ao redor do hotel onde o presidente e vice-presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) estão hospedados foi reforçada, na noite desta segunda-feira (12/12), para evitar ataques de manifestantes bolsonaristas. A equipe do petista cogitou retirar Lula e Alckmin do local de helicóptero, mas desistiram.

Os dois estão hospedados em um hotel no Setor Hoteleiro Sul. No começo da noite, o Comando de Operações Táticas da Polícia Federal e a tropa de choque da Polícia Militar do DF cercou o local para evitar ataques.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou a ação da Polícia Militar do DF e indicou que Lula e Alckmin poderiam deixar o hotel de helicóptero, ainda na segunda-feira. No entanto, mais tarde a assessoria do presidente eleito negou que ele será retirado do local e afirmou que ele e Alckmin se encontram em segurança.

“Atualizando as informações: o perímetro onde está o Presidente Lula e o vice-presidente Alckmin já foi isolado e está sob proteção da PM e da PF. Neste momento não há risco à integridade física do Presidente, do Vice e da delegação. Reforço: ninguém sairá impune!”, escreveu Randolfe no Twitter.

  • Um veículo pega fogo após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Um veículo pega fogo após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Ônibus pega fogo após confronto entre tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro protestam contra a prisão de líder indígena em confronto com a tropa de choque em Brasília em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Ônibus pega fogo após confronto entre tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Um veículo pega fogo próximo a um posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP
  • Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022. EVARISTO SA / AFP

Entenda

Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na noite desta segunda-feira (12/12), ao lado da sede da Polícia Federal (PF), na Asa Norte, no centro de Brasília.

O confronto começou após a Polícia Federal prender o cacique Serere Xavante, apoiador de Bolsonaro, após pedido da Procuradoria-Geral da República e de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O cacique faz parte do grupo de indígenas que invadiu a sala de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília no último dia 2 de dezembro.

A reportagem do Correio esteve no local e flagrou um homem arrancando uma lixeira enquanto o confronto ocorria no fim da rua. De longe, era possível observar focos de incêndio em diversas vias no centro da capital. Em meio à confusão, três carros da Polícia Militar chegaram para conter a situação.

Em um dado momento, alguns manifestantes fecharam a Via N2 (em ligação com a W3) e tentaram impedir que os veículos seguissem no sentido Esplanada dos Ministérios. No fim da rua, é possível ver pontos com fogo e pneus no meio da pista.

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