Forças Armadas

Reunião de Lula com militares focou na geração de empregos na Defesa, diz Múcio

A estratégia, até para começar a distensionar o clima entre os militares e o novo governo, após os atos golpistas, é seguir o que Lula fez nos últimos governos: investir nas Forças Armadas

Tainá Andrade
postado em 20/01/2023 15:02 / atualizado em 20/01/2023 15:02
 (crédito:  Marcelo Camargo/Agencia Brasil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

O ministro da Defesa, José Múcio, disse, após reunião, a portas fechadas, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a cúpula das Forças Armadas, que o encontro tratou dos investimentos da indústria de defesa do Brasil. Ele garantiu também que os atos terroristas de 8 de janeiro não foram abordados, classificando os ataques como “assunto de Justiça”.

Estava previsto que o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, apresentasse, no encontro, um plano de industrialização para a área da Defesa. A estratégia, até para começar a distensionar o clima entre os militares e o novo governo, é seguir o que Lula fez nos últimos governos: investir nas Forças Armadas.



“Nós tratamos da capacidade de geração de emprego que o Brasil tem na indústria de Defesa. (A reunião) Teve a presença do presidente da Fiesp, Josué Alencar, e de outros cinco empresários. Todos propuseram soluções para que nós coloquemos recursos na indústria de Defesa brasileira para gerar emprego, divisa e investir na tecnologia”, declarou Múcio, em coletiva.

Segundo ele, o investimento deverá ser feito a “curtíssimo prazo” e isso envolverá conseguir dinheiro fora do orçamento para realizar as ações, por isso a importância do encontro.

“É um investimento de curtíssimo prazo, quer dizer, são benefícios de curto prazo. Nós precisamos criar mecanismo que tenha dinheiro extra-orçamentário para que nós possamos fazer essas coisas”, disse.

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