Lira critica Renan e afirma que 13 MPs serão votadas na próxima semana

Segundo Arthur Lira, entretanto, ideia de avançar com uma mudança constitucional, dando à Câmara mais protagonismo, está mantida

Kelly Hekally - Especial para Correio

postado em 23/03/2023 11:59 / atualizado em 23/03/2023 12:05

(crédito: Marcelo Ferreira/CB/DA.Press)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira (23/3), após reunião de líderes, que na semana que vem serão votadas 13 Medidas Provisórias (MPs) enviadas por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

Em coletiva, Lira fez menções diretas e indiretas a Renan Calheiros (MDB-AL), em razão do encaminhamento dado à questão de ordem do Senado, proferida em plenário na quarta-feira, de retomar unilateralmente as comissões mistas, razão de disputa desde o começo do mês passado entre ambas as Casas.

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  Lira afirmou nesta quinta-feira (23/3) que na semana que vem serão votadas 13 MPs enviadas por Pacheco Marcelo Ferreira/CB/DA.Press
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  Lira afirmou nesta quinta-feira (23/3) que na semana que vem serão votadas 13 MPs enviadas por Pacheco Marcelo Ferreira/CB/DA.Press
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  Lira afirmou nesta quinta-feira (23/3) que na semana que vem serão votadas 13 MPs enviadas por Pacheco Marcelo Ferreira/CB/DA.Press
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  Lira afirmou nesta quinta-feira (23/3) que na semana que vem serão votadas 13 MPs enviadas por Pacheco Marcelo Ferreira/CB/DA.Press

Segundo o presidente da Câmara, a ideia de avançar com uma mudança constitucional dando à Casa mais protagonismo está mantida. O diálogo acerca do texto estava sendo levado adiante com Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), conforme Lira.

Ele afirmou ainda que tem ordem explícitas do Palácio do Planalto para que o atual rito de desobrigação dos colegiados seja seguido. As MPs desde 2020 estão sendo levadas diretamente a plenário, com relator inicial sendo escolhido por Lira.

Na reunião de líderes do Senado, também nesta quinta-feira, o líder do governo na Casa, contudo, se pronunciou pelo aceite da questão de ordem de Renan Calheiros, apontou o senador Plínio Valério (PSDB-AM), que participou do encontro. O demais líderes, da base e da oposição, acompanharam o entendimento de Pacheco.