Julgamento

Vídeo: Moraes viraliza ao ler palavrões ditos por réu do 8 de janeiro

Ministro é o relator de processos que correm no STF contra acusados de invasão a prédios públicos em Brasília

"Quem não acreditou, também estou aqui pra vocês, p... Olha onde eu tô, na mesa do presidente. Dilsão, Vilsão, Rony, tamo aqui, p... Marcelão, tamo aqui, c...", reproduziu Moraes - (crédito: Rosinei Coutinho/SCO/STF)
Renato Souza
postado em 13/09/2023 17:25 / atualizado em 13/09/2023 17:28

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), viralizou nas redes sociais, nesta quarta-feira (13/9), em razão de um trecho do julgamento dos réus acusados de participação nos ataques de 8 de janeiro, em Brasília. O magistrado falou diversos palavrões durante a justificativa do seu voto, ao ler as declarações feitas pelo homem que estava sendo julgado.

Aécio Lúcio Lopes Costa Pereira invadiu, com outras pessoas, o prédio do Congresso e apareceu em imagens dentro do plenário do Senado. Na área externa, na Praça dos Três Poderes, ele gravou um vídeo, ainda durante os atentados, contando o que estava acontecendo.

Nas imagens, que foram anexadas ao processo pelo Ministério Público Federal (MPF), Aécio cita o nome de colegas e fala palavras de baixo calão. Para narrar a conduta do réu, Moraes precisou ler, no plenário, quando a sessão estava sendo transmitida ao vivo pela internet e pela TV Justiça, as declarações do acusado.

“Quem não acreditou, também estou aqui pra vocês, p... Olha onde eu tô, na mesa do presidente. Dilsão, Vilsão, Rony, tamo aqui, p... Marcelão, tamo aqui, c... Vai dar certo, não desistam. Saiam às ruas e parem as avenidas.”

Moraes votou pela condenação a 17 anos de prisão, sendo que 15 anos e seis meses em regime fechado. Aécio foi empregado por mais de 20 anos na Companhia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Sabesp). Durante a invasão, ele teria enviado imagens pelas redes sociais, citando a Sabesp, incitando que as pessoas saíssem às ruas para forçar a decretação de uma GLO (Garantia da lei e da Ordem), supostamente para permitir uma intervenção militar.

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