
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (13/3) após comentário considerado machista feito pelo petista ontem (12).
Gleisi defendeu que nenhum outro presidente colocou tantas mulheres em cargos de liderança, como bancos públicos, e que elegeu a primeira mulher presidente da República, Dilma Rousseff. A ministra também criticou ainda ataques feitos por bolsonaristas após a fala.
“Repudio os ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política. Desprezam as mulheres. Não me intimidam nem me acuam. Oportunistas tentando desmerecer o presidente Lula. Gestos são mais importantes que palavras”, escreveu a ministra em sua conta no X.
“Não teve e não tem outro líder como o presidente Lula que mais empoderou as mulheres. Não é qualquer líder que ousa lançar a primeira mulher presidenta do país, a primeira presidenta do PT, o que mais nomeou mulheres ministras, nas estatais, no Banco do Brasil, na Caixa Econômica, no Superior Tribunal Militar e outros tantos lugares”, acrescentou.
Repudio os ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política. Desprezam as mulheres. Não me intimidam nem me acuam. Oportunistas tentando desmerecer o presidente Lula. Gestos são mais importantes que palavras. Não teve e não tem outro líder como o…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) March 13, 2025
Bolsonaristas atacaram Lula e Gleisi
Ontem (12), durante cerimônia para anúncio do crédito consignado privado, Lula declarou aos presidentes da Câmara e do Senado que escolheu um “mulher bonita” para melhorar a relação com o Congresso Nacional. A fala gerou críticas de parlamentares mulheres e foi considerada machista.
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Porém, o comentário mais duro foi do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). Em suas redes sociais, ele escreveu: “É impressão minha, ou Lula ofereceu Gleisi Hoffmann como um cafetão oferece a sua funcionária em uma negociação entre gangues?”
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A base governista, por sua vez, reagiu, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), anunciou que vai acionar o Conselho de Ética contra Gayer pelas ofensas misóginas contra Gleisi. Outros bolsonaristas, como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também aproveitaram a fala para criticar Lula e Gleisi.