
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou, nesta quarta-feira (25/6), o interesse do governo em pesquisar a possibilidade de existir petróleo na Margem Equatorial — região costeira que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. "Ninguém vai me dizer que não vai explorar petróleo na Margem Equatorial", afirmou, em discurso realizado durante a reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Polêmica, a intenção da Petrobras perfurar e encontrar petróleo na Margem Equatorial enfrenta divergências de ambientalistas. Uma das principais figura a criticar essa possibilidade é a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
Mesmo assim, o projeto para o início dos estudos para identificar a existência de petróleo no local está na fase de testes sobre a capacidade de resposta em caso de derramamento de óleo motivado por um acidentes na extração do petróleo.
Para que a petrolífera iniciasse esses estudos, foi necessária a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Essa permissão foi concedida pelo órgão em maio.
Respeito ao processo
O trâmite de estudos até a Petrobras identificar — ou não — a presença de petróleo na Margem Equatorial e iniciar a perfuração foi comentado por Lula, durante o evento da CNPE. No momento, segundo ele, a intenção é "pesquisar" e "verificar se tem" petróleo na área.
O presidente também justificou que uma possível exploração, indicando que o "uso do petróleo" da Margem Equatorial "vai garantir o financiamento para esse país e pro mundo fazer a transição ecológica definitivamente".
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