
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (27/6) medidas cautelares no âmbito da investigação que examina suposta organização criminosa direcionada ao vazamento de informações sigilosas e ao favorecimento em processos em curso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Operação foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme informou o Supremo, foram cumpridos mandados de prisão preventiva em desfavor do advogado Antônio Ianowich Filho, do policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz e do prefeito de Palmas (TO), José Eduardo de Siqueira Campos.
Foram autorizados ainda medidas de busca e apreensão em desfavor dos investigados, o afastamento da função pública, a proibição de manutenção de contato entre eles e a vedação a que deixem o país. Em manifestação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou favoravelmente em relação às medidas implementadas.
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A decisão do ministro Zanin informa que a PF apresentou elementos que revelariam uma suposta atuação dos envolvidos em práticas criminosas relacionadas ao acesso privilegiado e ao vazamento de informações judiciais sigilosas, o que teria resultado no cometimento, em tese, do delito de embaraçamento de investigação policial envolvendo organização criminosa.
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