O Ministério de Relações Exteriores (MRE) publicou um comunicado informando sobre as comitivas brasileiras de autoridades que estão em Israel e dos contatos feitos para assegurar a segurança das delegações. De acordo com o Itamaraty, as autoridades estaduais e municipais foram a convite do governo israelense e governo local aconselha a permanência dos brasileiros no país até que as condições sejam seguras para a partida.
Entre as autoridades que estão em Israel, há quatro secretários de estado do Distrito Federal. A primeira-dama Mayara Noronha também esteve no país, mas retornou antes do começo dos ataques.
"O governo brasileiro tomou conhecimento da presença de duas comitivas de autoridades estaduais e municipais do país em Israel, a convite do governo local, no momento do início das hostilidades em curso, com o ataque israelense ao Irã, na noite de quinta-feira (12). Até o momento, autoridades israelenses têm aconselhado as comitivas estrangeiras a permanecerem no país, até que as condições permitam qualquer deslocamento desses grupos por via aérea ou terrestre", afirma em nota.
O governo brasileiro também afirma que está em contato com os brasileiros e que o MRE junto ao Ministério de Relações Exteriores de Israel estudam uma forma "que ambos os grupos tenham garantias de segurança e possam retornar ao Brasil assim que as condições naquele país permitirem". A pasta também informou que o secretário de África e Oriente Médio mantém contato com seu homólogo da chancelaria israelense e pediram "tratamento prioritário" na saída das delegações brasileira.
O ministro do MRE, Mauro Vieira, também entrou em contato com seu homólogo da Jordânia na tentativa de obter uma rota alternativa, pelo país, para a evacuação dos brasileiros de Israel. "Quando as condições de segurança em Israel permitam um deslocamento por terra até a fronteira", conclui em nota.
Primeira-dama do DF também esteve em Israel, mas voltou antes
Em vídeo publicado no Instagram, a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, narrou como foram os momentos anteriores ao ataque em Israel que levou secretários do DF a se refugiarem em um bunker de um hotel em Tel Aviv. Mayara contou que cumpria agenda na região e visitava a comunidade kibutz, quando se assustou com o barulho de uma sirene. "Vi que um míssil se chocou com o outro, ao ser interceptado por Israel. Na hora, eu só pensei em correr e me escondi em um bunker", relatou.
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