
O ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL-RJ), Fábio Wajngarten e o advogado do ex-presidente na ação da tentativa de golpe de Estado, Paulo Bueno, chegaram à sede da Polícia Federal (PF), na tarde desta terça-feira (1º/7), para prestar depoimento sobre acusações apontadas pela defesa do tenente-coronel Mauro Cid, réu colaborador nas investigações da trama golpista.
A decisão da oitiva foi proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no âmbito de inquérito que investiga tentativa de obstrução das investigações, envolvendo o réu do núcleo 2 do golpe, Marcelo Costa Câmara, e seu advogado Luiz Eduardo Kuntz.
O inquérito foi aberto após Kuntz divulgar supostas conversas com Cid por intermédio de um perfil falso. Devido a isso, Câmara teve prisão preventiva decretada no dia 18 de junho.
Bueno e Wajngarten surgiram na história após denúncia feita pela defesa de Cid, que entregou o celular da filha do tenente-coronel para perícia policial, alegando que os dois teriam enviado mensagens para a menina de 14 anos tentando contato com o delator.
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Por determinação do STF, a PF terá 10 dias para entregar o laudo de extração e categorização dos dados armazenados no telefone apreendido.
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Mariana Morais
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