
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, na quinta-feira (10/7), que recebeu "com senso de responsabilidade" a carta enviada pelo presidente Donald Trump ao governo brasileiro em que comunica a imposição de taxas de 50% a produtos brasileiros. O político também expressou respeito e admiração pelo governo dos Estados Unidos.
"A medida é resultado direto do afastamento do Brasil dos seus compromissos históricos com a liberdade, o Estado de Direito e os valores que sempre sustentaram nossa relação com o mundo livre. Isso jamais teria acontecido sob o meu governo. Essa caça às bruxas - termo usado pelo próprio presidente Trump - não é apenas contra mim. É contra milhões de brasileiros que lutam por liberdade e se recusam a viver sob a sombra do autoritarismo", afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro também alegou que "o Brasil caminha rapidamente para o isolamento e a vergonha internacional". "A escalada de abusos, censura e perseguição política precisam parar. O alerta foi dado, e não há mais espaço para omissões.Peço aos Poderes que ajam com urgência apresentando medidas para resgatar a normalidade institucional. Ainda é possível salvar o Brasil", escreveu o ex-presidente.
Também na quinta-feira (10/7), o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro questionou o porquê do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, não incluir o presidente Donald Trump no inquérito das Fake News ou na lista da Interpol. "Alexandre de Moraes não é macho, é um frouxo. Ele está com medo e sem dormir, porque ele sabe que daqui a pouco vai vir a Lei Magnitsky (que pune estrangeiros envolvidos em violações graves dos direitos humanos ou em atos de corrupção em nível mundial). Se vocês querem resolver o problema, ajam rápido, façam a anistia ampla, geral e irrestrita", disse.
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