
Por Lara Costa — Especial para o Correio
Na manhã desta sexta-feira (18/7), a deputada Duda Salabert (PDT/MG) publicou na rede social X que enviou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR), exigindo prisão imediata do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Mais de 14 MIL DÓLARES em dinheiro vivo foram encontrados na casa do bandido! Esses dólares são a prova de que Bolsonaro está se preparando para fugir. Não podemos deixar Bolsonaro fugir. A cadeia tem que ser imediata!", escreveu
????URGENTE: BOLSONARO NA CADEIA
— Duda Salabert (@DudaSalabert) July 18, 2025
Enviei agora ofício à PGR , exigindo prisão imediata de Bolsonaro.
Mais de 14 MIL DÓLARES em dinheiro vivo foram encontrados na casa do bandido !
Esses dólares são a prova de que Bolsonaro está se preparando para fugir.
Nao podemos deixar… pic.twitter.com/qb49SM3fQB
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De acordo com a deputada, a motivação da prisão seria o dinheiro em espécie encontrado na casa do ex-presidente — cerca de US$ 14 mil e R$ 8 mil. “A quantia em espécie reforça as intenções de evadir do país, uma vez que não é comum nem razoável a manutenção de tamanho volume de moedas estrangeiras em posse”, diz trecho.
Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente usasse tornozeleira eletrônica e não saia de casa entre 19h e 6h. Na busca, a PF também encontrou um pen drive escondido no banheiro da residência de Bolsonaro
Penalização
Ele também está proibido de acessar redes sociais e nem entrar em contato com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho dele que está nos Estados Unidos. Bolsonaro também está proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros e não pode se aproximar das áreas de embaixadas.
De acordo com Moraes, as investigações indicam que o ex-presidente auxiliou Eduardo financeiramente com um Pix de R$ 2 milhões, além de instigar os seguidores nas redes sociais contra o Poder Judiciário brasileiro e replicar mensagens do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que atacavam a soberania brasileira e a independência judicial. O ministro afirma que o Bolsonaro admitiu de forma "consciente e voluntária" uma tentativa de extorsão contra a Justiça brasileira e que agiu com o filho Eduardo para "interferir no curso de processos judiciais".
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