
Os militares que integram o núcleo 3 da trama golpista foram impedidos de participarem de interrogatório dos réus no do Supremo Tribunal Federal (STF) vestindo farda militar. A determinação é do ministro Alexandre de Moraes.
As defesas dos tenente-coronéis Rafael Martins de Oliveira e Hélio Ferreira Lima questionaram a decisão tomada na manhã desta segunda-feira (28/7), momentos antes do início da audiência.
O juiz-auxiliar Rafael Henrique Tamai explicou que a acusação era contra o militar e não contra o Exército. O uso da farda poderia dar a entender que o julgamento é um ataque às Forças Armadas, segundo ele.
Questionado pelas defesas dos réus o que eles usariam no lugar da farda, o juiz respondeu: “Qualquer roupa, doutor”. Os advogados fizeram, então, o pedido de adiamento do interrogatório. Tamai reforçou a orientação de que verificassem a possibilidade de encontrar outra roupa para os militares em questão.
- Leia também: Coronel confirma existência de carta para pressionar alto comando a participar do golpe
Além de Rafael e Hélio, serão ouvidos hoje Cleverson Ney Magalhães (tenente-coronel), Estevam Theophilo (general), Fabrício Moreira de Bastos (coronel), Márcio Nunes De Resende Júnior (coronel), Nilton Diniz Rodrigues (general), Bernardo Romão Correa (coronel), Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel), Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel), Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel) e Wladimir Matos Soares (policial federal).
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Política
Política
Política