
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, disse nesta terça-feira (12/8) que “nunca houve imposições ou interferências” da China ao Brasil. Ela comentou telefonema realizado ontem (11) entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping.
Segundo Gleisi, a ligação prova que é possível haver “relação equilibrada e de mútuo respeito” entre dois países. O comentário tem como plano de fundo tentativa de interferência dos Estados Unidos, potência rival da China, no Judiciário brasileiro.
“O telefonema do presidente Lula ao presidente da China, Xi Jinping, é a prova de que dois grandes países podem manter uma relação equilibrada e de mútuo respeito, em benefício de todos”, escreveu Gleisi em suas redes.
“Nunca houve imposições ou interferências em assuntos internos de cada parte nessa relação”, acrescentou. Ela não citou as ações de Trump na postagem.
O telefonema do presidente Lula ao presidente da China, Xi Jinping, é a prova de que dois grandes países podem manter uma relação equilibrada e de mútuo respeito, em benefício de todos. China se tornou, nas últimas décadas, o maior parceiro comercial do Brasil e uma fonte de…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) August 12, 2025
Apoio à soberania
Gleisi enfatizou que a China virou o maior parceiro comercial e importante investidor no Brasil. Citou ainda que o governo de Xi Jinping, assim como a gestão Lula, defende o respeito às leis internacionais.
“Esse é o espírito do Brics e de outras iniciativas multilateralistas tão necessárias no mundo de hoje”, concluiu a ministra.
Lula ligou para Xi na noite de ontem, e ambos os líderes reforçaram a importância da relação. Apesar de terem deixado de lado o tarifaço de Trump das notas oficiais, são críticos da atual política externa norte-americana.
Xi Jinping também afirmou que a China “apoia o povo brasileiro na defesa de sua soberania nacional”.
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