
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, defendeu nesta quarta-feira (20/8) a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o cumprimento de sanções dos Estados Unidos por bancos brasileiros.
Segundo Gleisi, Dino agiu em “legítima defesa” do Brasil, e os impactos negativos no sistema financeiro devem ser atribuídos ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e não ao magistrado.
“Quem agrediu o sistema financeiro no Brasil foi Donald Trump, provocado por Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo. O ministro Flávio Dino tomou uma decisão em defesa da soberania nacional, das nossas leis e até dos bancos que operam em nosso país”, escreveu a ministra nas redes sociais.
Quem agrediu o sistema financeiro no Brasil foi Donald Trump, provocado por Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo. O ministro Flavio Dino tomou uma decisão em defesa da soberania nacional, das nossas leis e até dos bancos que operam em nosso país. Agiu em legítima defesa do Brasil.…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) August 20, 2025
Sanções estrangeiras precisam ser validadas
Na segunda-feira (19), Dino decidiu que leis estrangeiras, incluindo sanções econômica, só podem ser seguidas após serem validadas pelo STF. Na prática, a decisão abre possibilidade de punições contra bancos que cumprirem sanções da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes.
A decisão fez com que as ações dos cinco maiores bancos brasileiros despencassem, perdendo quase R$ 42 bilhões em valor de mercado.
“(Dino) Agiu em legítima defesa do Brasil. A especulação com o valor das ações dos bancos é mais uma parcela do custo Bolsonaro, que recai sobre o país desde que ele se aliou a Trump para fugir do julgamento por seus crimes”, acrescentou Gleisi.
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