
Em nova propaganda partidária do PSDB veiculada em Minas, o deputado federal Aécio Neves (PSDB) reapareceu no centro da cena política com críticas veladas ao governador Romeu Zema (Novo) e sinais de que pode voltar a disputar o Palácio Tiradentes em 2026.
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“A verdade é que Minas parou. A verdade é que não participamos de nenhuma das grandes discussões nacionais e perdemos o essencial: nossa capacidade de investir em educação, saúde, segurança pública e infraestrutura, de investir em você. Isso tem que mudar rápido”, afirmou em vídeo publicado no Instagram.
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Sem citar diretamente o nome de Zema, Aécio questiona a ausência de Minas no debate político nacional e faz comparações com os indicadores de seus dois mandatos como governador, entre 2003 e 2010. Na peça, ele resgata reportagens de jornais da época, como a que apontava Minas com o melhor ensino básico do país.
Ele também recorda levantamento do Datafolha de 2009, quando foi avaliado como o governador mais bem aprovado do Brasil.
Essa não é a primeira vez que o tucano mira o Executivo mineiro. Na semana passada, outra inserção do partido atacou a tentativa do governo Zema de privatizar estatais como Cemig, Copasa e Codemig. A propaganda foi exibida no mesmo dia em que a Assembleia Legislativa discutia projeto que elimina a exigência de referendo popular para a venda da Copasa.
“A Cemig, a Copasa e a Codemig eram motivo de orgulho dos mineiros, e seus resultados eram reinvestidos em programas sociais”, recordou Aécio em uma das peças.
PSDB tenta renascer com Aécio
A ofensiva do ex-governador ocorre em um momento em que o PSDB, reduzido a 13 deputados federais e três senadores, tenta recuperar espaço após perder seus últimos governadores e ver frustrada a fusão com o Podemos. Em Minas, o partido governou por 16 anos seguidos e, segundo a sigla, manteve a imagem de "defensor do patrimônio público".
O próprio Aécio se movimenta para retomar a presidência nacional do PSDB e redesenhar seu papel em Brasília. Na última semana, o tucano promoveu um jantar com o ex-presidente Michel Temer (MDB), aproximou-se de Paulinho da Força (Solidariedade-SP) na discussão da anistia para condenados pelos atos de 8 de janeiro e se colocou contra a chamada PEC da Blindagem, que amplia a proteção de parlamentares contra investigações.
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