O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma nova crise de saúde, de acordo com o filho Carlos Bolsonaro. Em publicação nas redes sociais, na noite desta segunda-feira (29/9), o filho 02 informou que a família avalia a necessidade de levar o ex-presidente novamente a um hospital.
De acordo com Carlos, Bolsonaro está com uma crise de soluços acompanhada de quatro episódios de vômito. O vereador disse que o pai descreveu a crise como uma das mais "intensas até agora”.
“A Michelle está o deixando um pouco mais confortável e tranquilo, enquanto o médico já está a caminho de casa para avaliar a situação. Peço, por favor, que orem por ele”, escreveu.
Confira a publicação:
Bolsonaro não precisará de hospitalização
O senador Magno Malta (PL-ES) esteve na casa de Bolsonaro, na noite desta segunda-feira, e conversou com a reportagem do Correio. Segundo o parlamentar, o médico de Bolsonaro vai passar a noite na residência do ex-presidente, e não será necessário o transferir para um hospital.
Última internação e diagnóstico de câncer de pele
No último dia 14 de setembro, Bolsonaro esteve no Hospital DF Star, em Brasília, para realizar exames e um procedimento cirúrgico para remoção de lesões na pele.
Segundo o boletim médico divulgado pela equipe do hospital, Bolsonaro foi admitido na unidade para exames laboratoriais, exames de imagem e retirada cirúrgica de lesões cutâneas. Os exames laboratoriais apontaram anemia por deficiência de ferro, enquanto a tomografia de tórax revelou imagem residual de pneumonia recente por broncoaspiração.
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O procedimento cirúrgico foi realizado sob anestesia local e sedação, sem intercorrências, com exérese marginal de oito lesões de pele, localizadas no tronco e no membro superior direito. O ex-presidente também recebeu reposição de ferro por via endovenosa.
Dois dias depois, o ex-presidente voltou a ser internado após um mal-estar súbito em casa. De acordo com os familiares, ele apresentou uma crise de soluço, episódios de vômito e queda de pressão arterial. De acordo com o boletim médico divulgado no dia 17 de setembro, Bolsonaro chegou à emergência desidratado, com taquicardia e pressão arterial instável.
O ex-presidente recebeu alta ainda no dia 17. Na mesma data, exames realizados nas oito lesões retiradas da pele dele no dia 14 de setembro apontaram que duas delas, localizadas no braço e no tórax, eram carcinomas de células escamosas "in situ".
De acordo com o dermatologista Rodrigo Goudart, ouvido pelo Correio, o câncer nesse estágio ainda está restrito à camada mais superficial da pele. "In situ significa que ainda não invadiu os tecidos mais profundos e nem se espalhou. É um estágio inicial e, quando tratado cedo, as chances de cura são muito altas."
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