
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta segunda-feira (20/10) que a Ásia, nos últimos anos, consolidou-se como um “eixo dinâmico da economia global”. A fala ocorreu um dia antes de o petista embarcar para o continente, onde ficará até a próxima semana.
Durante evento com novos embaixadores no Palácio do Itamaraty, o presidente destacou a relação do Brasil com nações da Ásia, África e Europa, e a realização da COP30, em Belém.
“Neste ano, voltarei à Ásia pela terceira vez. No primeiro semestre, estive no Japão, no Vietnã e na China. Amanhã (21), eu inicio a viagem para o Sudeste Asiático, onde realizarei visitas de Estado à Indonésia e à Malásia, cujo novo embaixador apresenta credenciais hoje”, discursou o presidente durante a solenidade.
“Também participarei da Cúpula da Asean em Kuala Lumpur (Malásia). A Ásia, como um todo, vem se consolidando como eixo dinâmico da economia global. Com vários países dessa região já temos volume de comércio superior ao que possuímos com vários sócios tradicionais”, frisou Lula.
O chefe do Executivo recebeu hoje as cartas credenciais de 28 novos embaixadores. Esse tipo de solenidade geralmente é realizada no Palácio do Planalto, e cada diplomata entrega seu documento individualmente. O evento, porém, foi realizado de forma coletiva por questões de agenda, segundo Lula.
A carta é um documento formal enviado pelo chefe de Estado do país representado ao presidente brasileiro. Sua entrega marca a autorização oficial para que o embaixador exerça sua função.
Financiamento climático
Em seu discurso, Lula voltou a afirmar que a COP30, realizada no próximo mês, em Belém, será um ponto de virada, e cobrou que os países mais ricos financiem ações de conservação nas nações menos desenvolvidas.
“Faz parte desse desafio viabilizar os meios de implementação necessários. Hoje, estimados em US$ 1,3 trilhão, dos US$ 300 bilhões já acordado na COP29, no Azerbaijão”, disse ele.
O presidente também destacou a Cúpula do Mercosul, que será realizada no Brasil em dezembro. Na ocasião, ele espera assinar o acordo entre o bloco e a União Europeia, que está em negociação há mais de 20 anos. “Estamos criando uma das maiores áreas de livre comércio do mundo”, pontuou.
Veja os países representados, em ordem de entrega das cartas:
1. El Salvador
2. Albânia
3. Camboja
4. Tailândia
5. Tanzânia
6. Belarus
7. Quênia
8. Omã
9. República Dominicana
10. Burkina Faso
11. Bangladesh
12. Mauritânia
13. Sudão
14. Senegal
15. Uruguai
16. República Democrática do Congo
17. Suíça
18. Países Baixos
19. Bélgica
20. Emirados Árabes
21. Irlanda
22. Zâmbia
23. Áustria
24. Finlândia
25. Malásia
26. Gana
27. Líbano
28. Sri Lanka
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