SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Em meio a julgamento da trama golpista, Fux quer mudar de turma no STF

O ministro Luiz Fux enviou a presidente da Suprema Corte, Edson Fachin, um pedido para migrar da Primeira para a Segunda Turma

Caso Fachin aceite a mudança de forma imediata, Fux deixará de participar das próximas etapas dos julgamentos conduzidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que apuram a tentativa de anular o resultado das eleições de 2022 -  (crédito:  Ed Alves/CB/D.A Press)
Caso Fachin aceite a mudança de forma imediata, Fux deixará de participar das próximas etapas dos julgamentos conduzidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que apuram a tentativa de anular o resultado das eleições de 2022 - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu para deixar a Primeira Turma da Corte. O pedido foi encaminhado ao presidente do tribunal, Edson Fachin, e tem como objetivo transferi-lo para a Segunda Turma, que conta com uma vaga aberta após a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso.

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O pedido ocorre em meio aos julgamentos do chamado “núcleo 4” da trama golpista, no qual estão sendo analisadas as condutas de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Fux, que já havia votado pela absolvição de Bolsonaro e de outros cinco acusados do “núcleo 1”, também defendeu a inocência de sete réus ligados ao grupo de desinformação, por falta de provas.

O pedido foi formalizado enquanto o ministro proferia o voto na Ação Penal nº 2.694, em sessão da Primeira Turma. Caso Fachin aceite a mudança de forma imediata, Fux deixará de participar das próximas etapas dos julgamentos conduzidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que apuram a tentativa de anular o resultado das eleições de 2022.

As próximas fases da análise já têm datas definidas. O julgamento do chamado “núcleo 3”, composto por integrantes conhecidos como “kids pretos”, começará em 11 de novembro. Já o “núcleo 2”, apontado como responsável pela elaboração da “minuta do golpe” e por ações de intimidação contra autoridades públicas, será analisado em 9, 10, 16 e 17 de dezembro.

Esses grupos são investigados por supostamente planejar a permanência de Bolsonaro no poder e articular o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para restringir o voto de eleitores no Nordeste durante o pleito de 2022. O STF deve concluir os julgamentos ainda neste ano.

 

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postado em 21/10/2025 18:04
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